domingo, 8 de agosto de 2010

T. S. Eliot

Não sou nenhum profeta - e isso pouco importa; já vi tremer o meu instante de esplendor e vi o eterno lacaio agarrar-me a casaca, rindo sorrateiro, e bastará dizer que tive medo. E tinha valido a pena, depois de tudo isto, depois da geléia, das xícaras, do chá, entre porcelanas, a meio de qualquer conversa de nós dois, tinha valido a pena.


In: A canção de amor de J. Alfred Prufrock

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